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Pagamento do 13° salário vai injetar R$ 214,6 bilhões na economia

Valor representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto. Cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados com o salário adicional

Economia|Do R7

Rendimento adicional deve ser de R$ 2.451
Rendimento adicional deve ser de R$ 2.451 Rendimento adicional deve ser de R$ 2.451

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o pagamento do 13º salário deve injetar mais de R$ 214 bilhões na economia brasileira até dezembro de 2019. O valor representa aproximadamente 3% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal. Cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.451.

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O DIEESE reuniu dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), além das informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

No caso do Rais, foram considerados todos os assalariados com carteira assinada, empregados no mercado formal e o saldo do Caged de 2019. Da Pnad a pesquisa utilizou o contigente estimado de empregados domésticos com registro em carteira. Os beneficiários e pensionistas que, em julho de 2019, recebiam benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), do Regime Próprio da União e dos estados e municípios também foram considerados. 

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O levantamento não levou em conta os trabalhadores autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano.

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Brasileiros beneficiados 

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Cerca de 80,8 milhões de brasileiros devem ser beneficiados pelo 13º salário. Desse montante, 49 milhões (61% do total), são trabalhadores no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,8 milhão, equivalendo a 2,2% do conjunto de beneficiários. Aposentados e pensionistas da Previdência Social representam 30,5 milhões, 37,7% do total.

Aproximadamente R$ 147 bilhões, ou 68% do total do valor a ser pago como 13º, serão destinados para os empregados formalizados, incluindo trabalhadores domésticos. Os 32% restantes dos 215 bilhões, em torno de R$ 67,7 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.

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Na comparação com os dados de 2018, o número de pessoas do mercado formal de trabalho que receberá o 13º salário em 2019 cresceu 1%.

Pagamento por região

A maior parcela do 13º (49,2%) deve ficar deve ficar nos estados do Sudeste, 16,7% na região Sul e 15,5% serão destinados para o Nordeste. Para as regiões Centro-Oeste e Norte irão, respectivamente, 9% e 4,7% do montante.

O maior valor médio do 13º deverá ser pago para o Distrito Federal (R$ 4.558), enquanto o Maranhão (R$ 1.651) e Piauí (R$ 1.647) devem registrar os menores valores. As médias não incluem o pessoal aposentado pelo Regime Próprio dos estados e dos municípios, pois não foi possível obter esses dados.

Estimativa por setor

Para os assalariados formalizados do setor público e privado, que correspondem a 47,4 milhões de trabalhadores, excluídos os empregados domésticos, a estimativa é de que R$ 144,7 bilhões serão pagos a título de 13º salário, até o final do ano.

A maior parte do valor será pago aos ocupados no setor de serviços (incluindo administração pública), que ficarão com 64,5% do total destinado ao mercado formal. Os funcionários da indústria vão receber 17,1%, os comerciários 13,2%, aos que trabalham na construção civil será pago o correspondente a 3,1% e 2% para os oscupantes da agropecuária.

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